Filho do percussionista, sambista e fundador da escola de samba Estácio Armando Vieira Marçal e pai do também percussionista Marçalzinho, Mestre Marçal foi um dos mais consagrados mestres de bateria e percussão da música brasileira, uma quase unanimidade entre os músicos. Começou tocando tamborim na escola Recreio de Ramos, em seguida foi para a Unidos da Capela, Império Serrano e Portela, onde ficou por mais de 20 anos mas saiu em 1980, depois de desentendimentos com o presidente da escola. Passou alguns meses na Viradouro e desfilou pela Mangueira. Fora do universo das escolas de samba, foi presença constante em estúdios de gravação. Participou de todos os discos de Beth Carvalho, tocou com Chico Buarque, Alcione e praticamente todos os grandes nomes da MPB. Gravou oito discos individuais, onde, além de percussionista e compositor, atuava também como cantor, emprestando à voz suas habilidades rítmicas por meio de inusitadas e criativas divisões. Mestre Marçal gravou sambas como "A Primeira Vez", "Meu Primeiro Amor", "Que Bate-fundo É Esse?", "Meu Sofrer", "Agora É Cinza" (da dupla Bide/ Marçal, o pai). Ganhou o título de Cidadão Samba em 1982.
Faixas
1 | Lendas e mistérios do Amazonas - Portela - 1970 |
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2 | Tiradentes - 1949 - Império Serrano |
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3 | A festa do Divino - 1974 - Mocidade Independente de Padre Miguel |
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4 | Os sertões - 1976 - Em Cima da Hora |
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5 | Heróis da liberdade - 1969 - Império Serrano |
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6 | Seca do nordeste - 1961 - Tupi de Brás de Pina |
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7 | Iaiá do Cais Dourado - 1969 - Vila Isabel |
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8 | Os cinco bailes da história do Rio - 1965 - Império Serrano |
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9 | O mundo encantado de Monteiro Lobato - 1968 - Mangueira |
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10 | Sublime Pergaminho - 1968 - Aprendizes de Lucas |
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11 | Ilu-Ayê [Terra nova] - 1972 - Portela |
(Norival Reis - Cabana) | |
12 | Aquarela brasileira - 1964 - Império Serrano |
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13 | Chica da Silva - 1963 - Salgueiro |
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14 | O grande presidente - 1956 - Mangueira |
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15 | Liberdade, liberdade - 1988 - Imperatriz Leopoldinense |
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